segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Transcrição Fonética PERFEITA! kkkkkkkk

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Fonética e Fonologia no processo de Alfabetização


            Durante toda vida, o indivíduo passa por um processo continuo de aprendizagem da língua. O aspecto escrito da língua é preciso ser aprendido a partir da modalidade oral. A alfabetização é um processo que requer uma homogeneização da língua, embora saibamos que a língua não é, nem pode ser homogênea.
            A parte sonora da língua exerce uma função muito importante no processo de alfabetização, uma vez que os educadores fazem uso da transcrição desses sons para ensinarem os alunos a escrever, mas nem sempre as letras possuem um só som.
            O problema básico é conseguir com que o alfabetizado reconheça e tenha o domínio do sistema ortográfico, de tal modo que ele seja capaz de identificar os símbolos gráficos para fazer a leitura e também seja capaz de representar os segmentos sonoros através de elementos gráficos na escrita.
            Alfabetizar não é apenas ensinar o código escrito, a mecânica da escrita. O funcionamento  e a estrutura da língua são duas metas simultâneas que se pretende atingir durante esse processo. Se, por um lado, o linguista  pode ser útil para um melhor encaminhamento de processo de alfabetização, por outro essa tentativa de estabelecer as relação letra/fonema/som pode ser muito importante para que o pesquisador avalie sua análise fonológica e o alcance pretendido por esse método.
             Portanto, o aprendiz nativo não está, pois, confundindo sons ou ouvindo mal, está, sim, reproduzindo na escrita uma representação fonológica que tem internalizado, com suas intenções em sua mente.

Comentário Crítico: Tratar o processo de alfabetização como uma coisa independente da interação e, muitas vezes, impertinente, pois reconhecer os fonemas das letras como único e insuficiente e foge da realidade da modalidade oral.
            É necessário, pois, conhecer a convenção ortográfica que regula a relação som/letra na escrita da nossa língua, uma vez que os estudos grafemáticos vieram mostrar que os sistemas fonológicos  e grafêmicos são autônomos e quanto mais o sistema gráfico se desenvolve mais eles se afastam.
            O problema dos alunos de hoje em dia, pos-alfabetizados, é que muitas vezes eles tentam reproduzir na escrita os fonemas usados na língua oral e não reconhecem que muitas vezes as letras assumem sons que não são “exclusivamente” dela.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Crítica ao modelo estruturalista

O modelo estruturalista foi muito importante para o desenvolvimento dos outros modelos, principalmente para o modelo gerativo padrão, pois foi a partir de contestamentos de teorias estruturalistas que este se desenvolveu. O seu caráter linear também é essencial para o estudo de cada fonema isoladamente.

O estruturalismo



Em uma análise fonêmica deve-se ter um inventário fonético e um inventário fonêmico. A unidade mínima da análise fonêmica é o fonema, e ele tem um papel contrastivo e concreto na investigação linguística. Pares mínimos caracterizam a oposição entre os fonemas. Alofones caracterizam a variação expressa pela distribuição complementar.
Posteriormente, a proposta  de interpretar-se o fonema como unidade mínima de análise será questionada e implicará em mudanças significativas para a teoria linguística.
Em correntes estruturalistas, a investigação do componente sonoro prevalecia sobre a análise de outras áreas da gramática. Além da corrente fonêmica, outras propostas teóricas tiveram um caráter importante na elaboração e desenvolvimento da proposta estruturalista. Contribuições significativas à corrente estruturalista buscam a delimitação do objeto de estudo da linguística e o estabelecimento de procedimentos metodológicos e teóricos a serem empregados na investigação linguística.
Há dois pontos principais do modelo estruturalista que foram questionados e contribuíram para a fonologia gerativa padrão. O primeiro deles refere-se a problemas do modelo em expressar generalização dos sistemas fonológicos. A falta de um mecanismo que expresse as generalizações presentes nos sistemas sonoros é um dos argumentos dos percursores da fonologia gerativa padrão contra a proposta estruturalista.
Outro ponto que levantou questionamentos teóricos do modelo estruturalista é a questão de assumir que a unidade mínima de análise é o fonema.
Em resumo, as críticas quanto à ausência de expressão para as generalizações presentes nos sistemas sonoros e o caráter de unidade mínimo do fonema representam dois aspectos que a fonologia gerativa padrão propôs um tratamento diferenciado.